Hoje vou falar um pouco do documento: Spes non confundit - A Esperança não engana (Romanos 5,5): Bula de proclamação do Jubileu Ordinário do ano de 2025. Datada de 9 de maio de 2024. O papa Francisco já inicia o texto com: “A quantos lerem esta carta que a esperança lhes encha o coração.” (página 1)
O Jubileu acontece de 25 em 25 anos. O papa convida a todos para irem a Roma viverem esta festa, mas também nos dá a possibilidade de vivenciarmos esta festa na nossa própria diocese. E ele deseja para todos que a nossa esperança seja anunciar o Evangelho.
A esperança nasce do amor, ou seja, do Coração de Jesus. E a vida de Jesus reflete na nossa vida de fé que começa no Batismo e que é renovada pela ação do Espírito Santo.
A esperança fundada na fé é alimentada pela caridade nos permite avançar na vida e na vida em santidade. Mas em situações turbulentas a esperança parece sumir. Então aparece outra virtude: a Paciência, que surge justamente da Paixão de Cristo. Ao vermos Cristo morto com paciência, esperamos três dias até que ele ressuscita.
Na página 3 lemos:
”(…) A paciência - fruto também ela do Espírito Santo - mantém viva a esperança e consolida-a como virtude e estilo de vida. Por isso, aprendemos a pedir muitas vezes a graça da paciência, que é filha da esperança e, ao mesmo tempo, seu suporte.”
Portanto, o entrelaçamento dessas virtudes nos mostra a necessidade de trilharmos um caminho em rumo a Salvação. E o Jubileu nos convida a percorremos um caminho para alcançarmos o perdão.
O papa fala da importância da confissão e da penitência. Especialmente neste Ano Jubilar.
Vamos ler alguns trechos, página 10:
“(...) O Ano Jubilar poderia ser uma importante oportunidade para tornar concreto este modo sinodal, que hoje a comunidade cristã sente como expressão cada vez mais necessária para melhor corresponder à urgência da evangelização: todos os batizados, cada qual com o próprio carisma e ministério, se sintam corresponsáveis pela mesma a fim de que muitos sinais da esperança deem testemunho da presença de Deus no mundo.” (p.10)
Na página 13:
“(...) Compreende-se, neste sentido, a intercessão orante que encontra a sua eficácia na comunhão dos santos, no vínculo comum que nos une em Cristo, primogênito da criação. Assim, a indulgência Jubilar, em virtude da oração, destina-se de modo particular a todos que nos precederam, para que obtenham plena misericórdia.” (p.13)
Página 14;
“Uma tal experiência repleta de perdão não pode deixar de abrir o coração e a mente para perdoar. Perdoar não muda o passado, não pode modificar o que já aconteceu; no entanto, o perdão pode-nos permitir mudar o futuro e viver de forma diferente, sem rancor, ódio e vingança. O futuro iluminado pelo perdão permite ler o passado com olhos diversos, mais serenos, mesmo que ainda banhados de lágrimas.” (p.14)
E na página 15:
“ (...) Esta esperança, muito maior do que as satisfações e as melhorias nas condições de vida, transporta-nos para além das provações e exorta-nos a caminhar sem perder de vista a grandeza da meta a que somos chamados: o Céu.” (p.15)
Que possamos viver esse Jubileu repletos de Esperança.
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